O amor não pede licença. Não bate na porta, entra, derruba tudo e não se lamenta. E a gente aguenta. O amor faz o preto e o branco colorir, o ouvido zunir e a visão sumir. O amor faz perder o dinheiro, ganhar mais respeito e se amar embaixo do chuveiro. Faz ficar bonito o dia nublado, com estrelas o céu que estava avermelhado e com sorrisos o rosto mal-humorado. Desperta ciúme, aprende outros costumes, e por amor aprendem até a gostar de legumes. O amor faz a balada ficar sem graça, faz o álcool virar água e a cama o próprio paraíso dentro de casa. Ah, esse sentimento que não tem jeito, faz doer o coração de qualquer sujeito, desde o malandro ao perfeito. Deixa a pele mais corada, a felicidade mais despojada, tudo causado pela pessoa amada. Vai dizer que é mentira? Ou que o amor permite saída? Ele chega chegando, você querendo ou não gostando. Não há quem não goste um carinho, um beijinho e um cheiro no cangote. Até os desacreditados dessa aventura denominada amor, no domingo sentem aquela dor, de ter acabado mais um fim de semana, deitado sozinho em sua cama. A liberdade não tem preço, mas o amor não fala de dinheiro. Ele só quer um lugar pra morar, onde quer que seja em um coração ele tem que estar. Ah, o amor. É feito de sorrisos, lágrimas e até dor. Alguns gostam de ficarem sós, outros gostam mais de outro alguém. Facilite e deixa a porta aberta, o amor é bondoso e não esquece de ninguém.
prazerosamente, Kívia m
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